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A preservação do ambiente é de extrema importância nos dias que correm, de forma a evitar que o futuro do planeta e das gerações vindouras fique comprometido. Tendo em conta a relevância de um simples ato como reciclar, o Município de Alcácer do Sal iniciou a recolha diferenciada de resíduos em 2002 com um projeto autónomo. Posteriormente, passou a integrar a AMBILITAL – Investimentos Ambientais no Alentejo, EIM, que é responsável pela gestão de resíduos do Sistema Intermunicipal da AMAGRA, tendo como utilizadores os Municípios de Alcácer do Sal, Aljustrel, Ferreira do Alentejo, Grândola, Odemira, Santiago do Cacém e Sines. Abarca uma área de 6.415 km2.
Em Alcácer do Sal, a AMBILITAL é responsável pela ERAR – Estação de Receção e Armazenamento de Recicláveis que está situada em Vale da Bica – entrada norte da cidade de Alcácer do Sal, e efetua ainda a recolha de materiais depositados nos ecopontos do concelho.
O Homem produz diversos materiais que são de difícil degradação pelos agentes da natureza. Tendo em conta que cada pessoa produz, por ano, entre 180 a 200 Kg de lixo, há milhares de toneladas de resíduos acumulados que demorarão centenas de anos a degradar-se. A título de exemplo, o tempo de decomposição de uma pastilha elástica pode chegar a cinco anos; as latas de refrigerantes demoram entre 80 a 100 anos; o plástico pode levar até 500 anos (alguns tipos de plástico não se decompõem de todo) e o vidro permanece na natureza um milhão de anos.
A reciclagem permite transformar objetos usados em novos materiais, além de apresentar outras vantagens, como: diminuição da quantidade de lixo destinado a lixeiras e aterros, salvaguarda dos recursos naturais, menor consumo de energia e de água, e redução da poluição. A título de curiosidade, se for reciclada uma tonelada de papel, salvam-se 20 árvores e utilizando o vidro colocado no contentor verde do ecoponto, poupam-se 400 Kg de areia no fabrico de uma tonelada de vidro.
O Ecoponto é composto por três contentores onde são colocados os materiais de acordo com as suas características.
No contentor amarelo (destinado ao plástico e ao metal) pode-se depositar: garrafões e garrafas de água plastificados, latas e garrafas de plástico de sumos e refrigerantes, embalagens de vinagre, detergentes, produtos de higiene e óleos alimentares, sacos de plástico, esferovite, copos e garrafas de plástico de iogurtes, pacotes de leite e bebidas ECAL (Embalagens de Cartão para Alimentos Líquidos), latas de conserva, tabuleiros de alumínio, aerossóis vazios e metalizados. Contudo, não se deve colocar neste recipiente embalagens de produtos tóxicos ou perigosos, como combustíveis e óleo de motor, eletrodomésticos, pilhas e baterias e objetos que não sejam embalagens (por ex: tachos e panelas, talheres, ferramentas).
No contentor azul podem ser depositadas embalagens de cartão, sacos de papel, papel de embrulho, jornais, revistas e papel de escrita. No entanto, não se pode colocar aqui embalagens de cartão com gordura (como pacotes de batatas fritas ou caixas de pizza), sacos de cimento, embalagens de produtos químicos, papel de alumínio, papel autocolante, papel de cozinha, guardanapos e lenços de papel sujos, toalhetes e fraldas.
Relativamente ao contentor verde (conhecido também como “vidrão”), pode receber garrafas, garrafões, frascos e boiões de vidro, mas não loiças e cerâmicas, materiais de construção civil, janelas, vidraças, espelhos ou lâmpadas.
Por vezes, o Ecoponto vem dotado de um recipiente de menores dimensões – o pilhão. Este destina-se às pilhas usadas dos comandos, lanternas, relógios e brinquedos, bem como a baterias usadas.
As iniciativas nesta área têm sido alvo de expansão e, neste âmbito, as últimas inovações surgiram por via da Amb3E -Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos, que lançou o Ponto Eletrão, um contentor onde se podem depositar os resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos (REEE), e que agora pode igualmente receber pilhas e acumuladores portáteis e industriais incorporáveis em EEE. A rede de recolha começou por estar disponível nos principais centros comerciais e tem vindo a estender-se a outros locais a pouco e pouco.
Os óleos alimentares usados são reciclados no concelho de Alcácer do Sal desde 2010, tendo o número de oleões sido reforçado em 2011. Os oleões abrangem: Casebres; Santa Susana; Rio de Moinhos; Palma; Santa Catarina; Foros de Albergaria; Vale de Guizo; Arêz; Quintinha; Forno da Cal; largo Visconde de Alcácer; largo Luís de Camões; avenida João Soares Branco; bairro da Casa do Povo; junto à Escola Básica nº1 (Telheiros); largo dos Açougues; antiga Estrada Nacional nº5; junto ao Tribunal; Quinta da Oriola. No Torrão os locais onde estão disponíveis são o largo da Graça e a rua Padre Daniel. Na freguesia da Comporta há três oleões: junto às instalações da Junta de Freguesia, atrás da GNR e junto aos restaurantes da Carrasqueira.
É fácil ajudar a preservar o meio ambiente. Deixe arrefecer o óleo usado nas frituras e coloque-o numa garrafa plástica (a própria embalagem do óleo ou uma garrafa de água, por exemplo). Quando a garrafa estiver cheia, feche-a muito bem e deposite-a com cuidado num dos oleões instalados junto aos contentores de resíduos sólidos urbanos e aos ecopontos.
A recolha diferenciada de óleos usados contribui para o tratamento de um resíduo com fortes impactos ambientais e, ao mesmo tempo, para a redução das emissões atmosféricas de dióxido de carbono, com a utilização posterior deste óleo para a produção de biocombustível.
ATENÇÃO: Os oleões destinam-se exclusivamente a óleos alimentares usados e não a lubrificantes de motores.
Alcácer do Sal possui rolhões desde outubro de 2012. Estes são recipientes instalados nos ecopontos, cuja finalidade é a recolha diferenciada de rolhas de cortiça que depois serão recicladas. No concelho existem ao todo 21 rolhões. Trata-se de uma iniciativa da Ambilital, empresa de gestão de resíduos da qual faz parte o Município de Alcácer do Sal. O objetivo é reciclar rolhas para produzir outros produtos com diversas aplicações, nomeadamente na área da indústria e da construção civil. Desta forma defende-se a rolha de cortiça como produto plenamente ecológico, ao mesmo tempo que se contribui para a defesa do montado de sobro, uma vez que a cortiça é um produto que necessita de muito tempo de crescimento, o que a torna um bem com produção limitada.
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