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Em busca do Alentejo africano

Updated on 28/07/2023
trabalhos arqueológicos (2)

 

PROGRAMA:

– 1 a 25 de agosto

A escavação arqueológica no Monte do Vale de Lachique (São Romão) está aberta a visitas do público, sem marcação, de segunda-feira a sábado de manhã

 

Local da escavação arqueológica:

Monte do Vale de Lachique, São Romão do Sado

Freguesia do Torrão, concelho de Alcácer do Sal

EN382 entre Vale de Guizo e São Romão do Sado

https://goo.gl/maps/AcXwjcsjSkkcdzrA7

 

– 5 de agosto

12h, no Monte do Vale de Lachique (São Romão) – Cerimónia de homenagem às vítimas da escravatura, de reconhecimento dos ancestrais africanos e dos seus contributos para a cultura alentejana. A cerimónia será acompanhada pelo músico Ebrima Mbye, pelos percussionistas da Associação Batoto Yetu Portugal e pelo Grupo Coral Feminino “Paz e Unidade” de Alcáçovas

 

– 11 de agosto

18h, Biblioteca Municipal de Alcácer do Sal – Apresentação sobre o projeto “Ecologias da Liberdade: Materialidades da Escravidão e Pós-emancipação no Mundo Atlântico”

 

Durante o mês de agosto, uma equipa internacional de arqueólogas vai estar em Alcácer do Sal para trazer visibilidade às raízes africanas do Alentejo e refletir sobre os impactos sociais e ambientais gerados pela escravidão em Portugal.

Os trabalhos de escavação arqueológica, a ter lugar no Vale de Lachique (São Romão do Sado), enquadram-se no projeto “Ecologias da Liberdade”, que se dedica a estudar os efeitos ambientais do colonialismo e da escravidão na Guiné-Bissau e em Portugal e também a forma como as comunidades lhes resistiram.

A escavação arqueológica no Monte do Vale de Lachique é dirigida por Rui Gomes Coelho e Sara Simões, da Universidade de Durham, Reino Unido e do Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa, com financiamento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia. Conta com a participação de arqueólogas e estudantes provenientes do Brasil, Reino Unido, China e Colômbia.

O programa científico e social previsto para o mês de agosto é organizado em parceria com a Associação Batoto Yetu Portugal, a DJASS – Associação de Afrodescendentes, a Câmara Municipal de Alcácer do Sal e a Associação de Defesa do Património de Alcácer do Sal. O projeto conta ainda com o apoio da Quinta de Corona, S.A., da Associação de Moradores de Rio de Moinhos, do Grupo Coral Feminino “Paz e Unidade”, de Alcáçovas, e da Câmara Municipal de Viana do Alentejo.