Os dados mais recentes sobre o volume de negócios no distrito de Setúbal, de acordo com a Iberinform Portugal, voltam a colocar Alcácer do Sal no penúltimo lugar da tabela económica. Em 2023, o concelho registou 188,02 milhões de euros, um valor ainda distante dos territórios mais fortes do distrito. Mas, para o executivo local, este cenário não é apenas uma fotografia do presente – é sobretudo um alerta e um ponto de partida para a transformação.
A realidade espelha a debilidade estrutural do tecido económico do concelho, marcado por menor densidade empresarial e por setores ainda pouco competitivos. Contudo, esta posição fragilizada é encarada como um desafio a ultrapassar e não como um destino inevitável.
O objetivo, sublinha o Município, passa por inverter este quadro, subindo para posições de maior afirmação económica, com empresas mais fortes, capazes de alavancar o desenvolvimento económico, social e humano no nosso concelho. Essa evolução permitiria também atrair e fixar emprego qualificado, promover salários mais justos e criar um ambiente económico sustentável e competitivo.
Embora empresas como a Herdade da Comporta, a Neo Landscape’s e a Solatl tenham sido determinantes no crescimento registado em 2023, o concelho pretende que este dinamismo deixe de depender de poucos agentes económicos e se estenda a um tecido empresarial mais diversificado.
A estratégia passa por estimular investimento, captar novos projetos, valorizar competências locais e criar condições para que Alcácer do Sal deixe de ocupar o lugar de “economia frágil” no distrito e se transforme num território de oportunidades, inovação e progresso.
O caminho é desafiante, reconhece o Município, mas claro: crescer para garantir futuro.
